tenho um buraco aberto
a meio do peito.
foste tu! foste tu!
e agora vivo desfeito
como um vidro partido
em câmara lenta
aqui ninguém entra!
aqui ninguém entra
a não ser que tenha
um cérebro, um coração
e queira partilhá-lo
e queira dá-lo
só a mim! só a mim!
em dias sem fim
em noites sem fim
só a mim! só a mim!
e só assim me darei
só a ti! só a ti!
em câmara lenta
aqui ninguém entra!
aqui ninguém entra
a não ser que tenha
um cérebro, um coração
e queira partilhá-lo
e queira dá-lo
só a mim! só a mim!
em dias sem fim
em noites sem fim
só a mim! só a mim!
e só assim me darei
só a ti! só a ti!
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