03/06/2008


corro atrás de ti
em sonhos tardios
e acabo sempre preso
no mesmo lugar
pendurado num precipício
e de mãos a escorregar
não temendo olhar para baixo
nem me deixando voar.
corro atrás de ti
em becos vazios
e não desisto
e insisto
até me encontrar
a andar ás voltas
a correr, a saltar,
a bater em paredes frias
e camas vazias.

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